sábado, 5 de setembro de 2009

Agora Fora de Casa

2º dia - Goiânia - saída 17:00 - rumo Campo Grande, MS,Viacao Sao luiz- passagem = 130,00 R$/

3ºdia -Chegada - Campo grande, MS 07:30 - saída - rumo Corumbá, MS 09:30, Viacao Andorinha - passagem = 75,00 R$/
Chegada - Corumbá, MS 16:30 saída direta para Puerto Quijarro, Bolivia/
Saída - Puerto Quijarro rumo Santa Cruz de La Sierra, Bolivia 18:00 Onibus da morte - passagem = 85,00 B$/

4º dia -Chegada Santa Cruz de la Sierra 07:30/ Saída rumo a La Paz, Bolivia 18:00 Viacao Eldorado - passagem = 85,00 B$/


Aventura: preste bastante atençao ao itinerario da viagem e consulte um mapa antes de comprar as passagens, nao va fazer como eu que comprei passagem para Cuiába quando deveria ser para Campo Grande, minha sorte foi que percebi o erro a tempo de trocar a passagem e embarcar no ônibus certo. desculpe pela falta do til mas ele nao existe nos teclados em castelhano.


Desde que saí de Goiânia tenho passado tanto tempo sentado no banco de um ônibus que devo estar com minha bunda quadrada. Tudo é bem tranquilo até chegar em Campo Grande onde você desce do ônibus e já tem um cara na porta que nao te deixa nem respirar e já ta preenchendo sua passagem para Corumbá. Até aí tudo certo você pode estar sozinho mas ainda está no seu país, conhece as leis e se falar todo mundo vai enteder o que você está falando, o bicho pega é quando se cruza a fronteira. Você já comeca a estranhar dentro do ônibus que vai para Corumbá que geralmente tem mais gente falando espanhol do que português, mas enquanto eles forem os gringos e você o nativo tá bom, daí você desce do ônibus em Corumbá e pega um táxi (30,00 R$) até a fronteira com a Bolívia, daí em diante é que o olho arregala. De cara só pra carimbar o passaporte a polícia boliviana te extorque 20,00 R$, isso caso você como a maioria tenha vacilado e nao tenha feito carteira internacional com a vacina da febre amarela, frise bem "internacional" porque se tu aparecer com aquela comum dos postinhos do Brasil que é a "nacional" vai rodar nos vinte reais do mesmo jeito. A melhor maneira de evitar essa extorsao é procurar um posto de saúde e fazer a "carteira internacional" em Corumbá antes de se direcionar a fronteira. Depois do passaporte carimbado você sai e pronto se vê perdido, fica um monte de mal encarado falando uma lingua que você nao entende dai por se sentir ameacado todos os rostos comecam a ficar suspeitos, uns te oferecendo táxi nos carros que nao possuem qualquer identificacao (o que vai te deixar de orelha em pé, principalmente se um amigo seu que chegou a uma semana de lá te contar que quase foi assaltado por um cara num carro parecido) e outros gritando "câmbio" "câmbio", ai neguim tu num vacila cambia logo troca todo seus reais por bolivianos porque de agora em diante seu real num vale mais porra nenhuma, nao faz que nem eu e leva seus reais pra depois vc ser enrolado na hora de comprar a passagem da flota, leia-se ônibus, para Santa cruz. Mas no meio dessa confusao todinha minha sorte foi que na hora de pegar o táxi para a "estacion quijarro",onde se pega o trem, dividi o carro com alcides e nicomedes dois peruanos que estao indo de Sao Paulo de volta para a casa deles no Peru - Puno. Os caras tao me ajudando pacas viramos amigos e agora, eu tenho dois guias turísticos que resolveram numa so tacada meu problema com a lingua, com a direcao, com a solidao e com a seguranca - eita sorte lascada!!!. Eles me convenceram a pegar um ônibus em Puerto quijarro para Santa cruz e esquecer o trem que so ia sair no outro dia 01 hr da tarde, isso aliado ao aspecto pouco covindativo da cidade de quijarro pesou mais que o fato de eu nao pegar o famigerado trem da morte, o que depois que eu vi o estado do onibus tenho certeza que o ônibus e muito mais da morte que o trem!!!.Velho e mal acabado mais parecia uma banda de carnaval de tanto barulho que fazia, ainda bem que a viagem foi de noite porque o ônibus tava lotado e nao tinha ar-condicionado, o caminho é de boa enquanto existe asfalto, e aqui o asfalto é uma camada grossa de concreto, porque no final sao 150 km de terra que treme toda estrutura do buzao, pra completar se tiver chovido na noite anterior provavelmente vao existir alguns atoleiros como o que tinha no nosso caminho, mas nada que nao seja superado com paciência. Por fim chegamos sem problemas a Santa cruz e tive que passar o dia aqui até a hora da partida para La paz, dai com o tempo livre que tinha sai com meus amigos peruanos caminhado para conhecer a cidade que apesar de parecer baguncada quando se esta próximo ao terminal bimodal (rodoviário e ferroviário) se mostra bastante organizada no centro com uma forte influência na arquitetura dos tempos idos em que era parte da colônia espanhola, tendo inclusive uma catedral belíssima. Aqui já comecei a me adaptar a culinaria local que é formada basicamente de sopas, é sopa de frango com arroz, sopa de macarrao com carne, mas tambem achei um arrozim com carne e batata que me lembro o kibebe brasileiro. Agora é esperar e vazar para La paz , até agora tem sido melhor do que eu esperava!!!!!

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